"Liberdade de expressão" virou fim de conversa para tudo que se diz na TV e se ofende alguém. Achei perfeita a colocação de Marcelo Rubens Paiva, dizendo que não foi por esse tipo de "liberdade" que o pai dele deu sua própria vida.
Na ditadura, as pessoas lutavam pelo direito de dizer o que achavam sobre as ideias políticas e os problemas que o povo brasileiro enfrentava...
Ah, bons tempos em que a liberdade de expressão lutava pelas ideias e não pelo direito de agredir uma pessoa ou um grupo de pessoas em nome dela.
Quando estou escrevendo este blog, no facebook ou no twitter penso bem antes de postar qualquer coisa. Temos que pensar que escrevemos para os outros e não para nós mesmos. Se assim fosse, um belo diário com um cadeadinho dava jeito.
Vejo agora uns supostos "humoristas" dizendo que podem fazer humor com o que quer que seja, já que não há limites para o humor. Na minha opinião, há limites para tudo nessa vida. O nosso limite é o outro, sempre! Se estou ofendendo alguém, passei dos meus limites. Se humilhei alguém, idem!
Lições básicas aprendidas no Jardim da Infância deveriam ser o nosso norte para tudo na vida: Não faça com os outros o que não quer que façam com você, respeite seu semelhante, seja gentil...
Fico triste em saber que estamos em uma sociedade em que "tudo pode", não importa o preço que custe para as outras pessoas. Se estou me dando bem, se tem gente idiota rindo junto, tudo vale...
É, Rafinha Bastos, triste país em que você pode falar o que quiser... Arrependimento? Não, continue fazendo piada do episódio. O duro é que sempre haverá quem dê risadas...
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