quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Diferentes passos, mesma estrada...




Sempre que vejo algum velhinho (Ah, não! Não acho bonito falar "idoso"...) andando em algum lugar, pode reparar: haverá um jovem atrás, tentando ultrapassá-lo com cara de entediado e mal-humorado.

Por que corremos tanto, afinal de contas? O que temos a fazer de tão urgente que não podemos respeitar o ritmo do nosso querido velhinho, que já não tem essa pressa toda?

Fico encantada quando encontro algum velhinho em uma fila de supermercado. Sou um imã para idosos. Sempre lá vem um deles me contar a história da vida dele em alguns minutos. Acho uma graça e faz o tempo passar mais depressa! É tão gostoso ver o quanto eles voltam a ser crianças, tendo aquela ingenuidade e sinceridade que perdemos na idade adulta.

O que nos acontece entre a infância e a velhice? Esquecemos das pessoas, buscamos objetivos. Temos pressa, mas perdemos tempo com tanta bobagem. Queremos sempre estar em busca de algo, mas nunca encontramos nada. Não nos damos tempo de pensar, de ver, de amar...

Entre as corridas do seu dia a dia, experimente olhar com mais calma para as pessoas. Existe algo mais importante do que elas? Temos colocado à frente do ser humano: animais, objetos, tecnologia, projetos, profissão...

Não me entendam mal, gosto de tudo isso que citei, mas em primeiro lugar estão as pessoas. Se eu tiver que salvar algo de um prédio em chamas não será um laptop e não será um animal se tiver uma pessoa... PESSOA...

Vamos valorizar o ser humano naquilo que ele tem de mais especial: sua individualidade.

Não fique apressando o passo do velhinho, aprenda a diminuir o seu. Você verá que o seu caminho será feito com mais qualidade.

Experimente!

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