Sempre que leio "extremistas" em algum lugar, sempre me dá medo. Claro que, à primeira vista, a gente já pensa em terrorismo, em religiões que combatem outras em nome de suas crenças, em radicais...
Só que existem pessoas extremistas convivendo com a gente o tempo inteiro. Tem gente que insiste numa alegria sem fim, mesmo nos piores momentos consegue fazer uma piada, se orgulha de jamais ter ficado triste na vida... Medo disso...
Tem também os tristes convictos, para quem o mundo é sem sentido, que não acreditam na bondade humana, que sempre encontram motivos pra duvidar... Medo em dobro...
Tudo que é extremo, radical ou duro, gera insegurança nos outros. A vida não é assim. As pessoas não SÃO assim, elas ESTÃO assim... Tudo pode mudar e ainda bem que isso é possível!
Um livro pode abrir minha cabeça para uma questão que eu nunca tinha pensado, um amigo pode me convencer de que há um outro lado para a minha ideia...
O bom da flexibilidade na vida é que ela deixa espaços para aprender. Quando você achar que sua convicção é absolutamente concreta e imutável, como você poderá se abrir a novas ideias, como poderá encontrar criatividade para sair da caixa e buscar uma nova alternativa?
Claro que tem coisas de que você não precisa abrir mão: seus valores mais profundos, por exemplo... Desde que estejam alicerçados em bondade, para não virar... argh, extremista!
Acho importante ver o outro como uma chave para novas portas. Cabe a você escolher entre entrar ou apenas observar como é a paisagem lá de dentro. De qualquer modo, sempre há algo de bom nessas portas, nem que seja ver o quanto a sua porta tem uma paisagem mais bonita para o infinito...
Nenhum comentário:
Postar um comentário