Divórcio virou algo banal. Não deu certo? Vamos lá, faça suas malas, empacote seus livros e CDs. Talvez briguemos por conta deste ou daquele enfeite ("Era meu antes do casamento. Vou levar!" "Mas fui eu que te dei, com meu dinheiro! Me pertence!").
Divisão de bens, divisão de valores, divisão de vida. Cada um para um lado. Melhor assim... Não tinha jeito mesmo... Não amava mais... O cotidiano matou o amor... Não havia mais paixão... Fim...
Tudo isso é bem racional quando envolve dois adultos. A maturidade nos ajuda a lidar com os problemas, a racionalizar nossas decisões e atitudes. Sofrimento é opcional.
Mas e quando há crianças no meio dessa história de divisão?
Terão maturidade suficiente para entender que seus pais não se amam mais? Que a família, como foi concebida, foi desmembrada em partes? Que a vida vai mudar, embora o amor dos pais para com eles continue o mesmo?
Digo isso porque assisti o filme "A lula e a baleia", título esquisito, mas que vale muito a pena ser assistido. Nele relata as dificuldades do divórcio sob o ponto de vista dos filhos. Vale muito a pena a reflexão.
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