domingo, 5 de junho de 2011

A arte do desapego

Dizem que a gente só consegue atingir o nível desejado de felicidade quando consegue se desapegar de tudo. Eu não me apego a objetos. Não ligo de dar minhas roupas, recordações, enfeites, etc... Carro pra mim é meio de transporte e não é meio de vida, como sinto que é para outras pessoas.

Fiquei chocada ao ver um caso de uma pessoa que perseguiu um motoqueiro e quase o matou atropelado simplesmente porque havia riscado seu carro. Um risco no carro vale uma vida??

Não posso dizer que sou totalmente desapegada, claro que tenho meus objetinhos de estimação, uns livros que não empresto e nem vendo porque gosto de tê-los por perto.

Mas o meu maior apego é com as pessoas. Grudo nelas como carrapato, não suporto tê-las longe, sofro muito com separações (sejam lá geográficas ou emocionais)...

Sofro ainda mais quando a perda é total, no caso da morte. Como é difícil dizer adeus, deixar a pessoa partir para o seu destino final. Mesmo tendo fé de que iremos nos reencontrar num lugar melhor, essa partida ainda assim é complicada.

Como é que se desapega o coração, quando ele se une a outro e é tão difícil cortá-lo sem ferí-lo nesse processo?

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