terça-feira, 19 de julho de 2011

Ah, o amor...



Tenho meus dias de cinismo... Tem vezes que é complicado acreditar no amor. Pegue uma revista de celebridade antiga, com gente jurando amor eterno, pra depois ser capa mostrando seu "novo amor". Hoje fiquei batucando contra os versos de Fernando Pessoa (imagine!). Quando ele diz "Amor é fogo que arde sem se ver", eu pensei que isso não é amor, é apenas azia. Procure o seu médico! :-)

Não acredito em amor acabando. Amor se modificando sim, mas amor que acaba não era pra ter esse nome.

O problema é que as pessoas, de maneira geral, não conseguem lidar com as mudanças. E a vida é uma eterna mudança. Talvez o amor que você tinha pelo seu marido/esposa não é o mesmo da fase do namoro. Mas isso já não era esperado? Até o amor da mãe para o filho se modifica. As preocupações mudam: de ter uma queda na escada a ter um acidente na estrada...

Mudar é bom, aceite que o seu amor mudou, que você e ele/ela mudaram. Isso não tem que ser motivo para a separação. Pode significar apenas uma readaptação à nova realidade.

Quanto mais maleável a pessoa é perante a vida, mais ela consegue ser feliz!



Um comentário:

  1. Sempre penso no amor como momento, como sentimento que extravasa, que não cabe em si, num momento. Como todo sentimento, acaba se não for muito bem cuidado. Amor não é contrato vitalício, não é bola de chumbo no tornozelo, ele tb muda, também se vai...
    Mas, embora seja sempre muito cínica ao pensar sobre ele, concordo com você, Celinha...
    Adorei o texto.

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