quinta-feira, 12 de maio de 2011

Pertences e pertencentes...

Fiquei pensando hoje em como os objetos que usamos se tornam parte de nós, às vezes até indispensáveis. Meu carro é um exemplo disso. Antes de dirigir, achava que viveria muito bem se um carro. Sempre dizia que carro é algo totalmente dispensável, facilmente substituído pelos meios de transporte públicos.

E eis que, alguns anos depois, tenho que ficar sem o carro por quase 20 dias... Nossa, que notícia arrasadora! Quem sou eu sem meu carro? Foi como se tivesse que repensar a minha vida!

Ontem peguei meu carro novamente, que alegria! Já me sinto mais eu....

Então me veio a dúvida: Eu tenho um carro ou é o carro que me tem?

Um comentário:

  1. Ihhhh Que apego hein!!rsrsrs

    Me desapeguei dos carros (só ando de táxi, serve?rsrsrs) em compensação, outro dia, meu cordão, onde vive pendurada meu divino espírito santo arrebentou e, nem te falo! Pirei! O pingente é o que me faz ser parte da família, meu único e mais concreto elo com mãe, pai e irmãos, todos usamos, é meu pé de coelho, segurança e proteção. Chorei...pirei...

    Arrumei outro cordão, claro, o mais rápido possível. A vida muda quando uso meu cordão...hehehe.

    Apegos...vamos ler mais filosofia budista, Osho...um dia a gente aprende a se desapegar.

    Adorei teu blog. Estou colocando ele lá nos meus.

    Bjão Célia. Sempre uma delícia ler seus pensamentos reflexivos.

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